Queda – dados gerais
Não é uma consequência inevitável do
envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda.
Além dos problemas de saúde, as quedas
apresentam um custo social, econômico e psicológico enorme, aumenta a
dependência e a institucionalização.
Estimativa:
1 em cada 3 indivíduos com mais de 65
anos sofreu uma queda;
1 em 20 – resultou em fratura ou
necessitem de internação;
40% caem a cada ano estão na faixa dos 80 anos
ou mais;
Asilos e casas de repouso, a frequência
de quedas é de 50%;
Causas da Queda
Institucionalizados:
distúrbios de marcha, de equilíbrio,
vertigem, confusão mental,...
Não institucionalizados:
problemas ambientais,
fraqueza/distúrbios do equilíbrio e marcha, tontura/vertigem, alteração
postural/hipotensão ortostática, lesão do Sistema Nervoso Central, síncope e
outras causas.
Fatores de Risco
Idade avançada (80 anos e mais); sexo feminino; história
prévia de quedas; imobilidade; baixa aptidão física; fraqueza muscular de
membros inferiores; fraqueza do aperto de mão; equilíbrio diminuído; marcha
lenta com passos curtos; dano cognitivo; doença de Parkinson; sedativos,
hipnóticos, ansiolíticos e polifarmácia. Atividades e comportamentos de risco e
ambientes inseguros aumentam a probabilidade de cair, pois levam as pessoas a
escorregar, tropeçar, errar o passo, pisar em falso, trombar, criando, assim,
desafios ao equilíbrio. Os riscos dependem da frequência de exposição ao
ambiente inseguro e do estado funcional do idoso.
Idosos que usam escada regularmente têm
menor risco de cair.
Fonte:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/184queda_idosos.html
Terapia Ocupacional – Prevenção
de Quedas
Área externa:
- Calçada: 1,20m livre de obstáculos térreos;
Obstáculos aéreos devem estar a 2,10m de altura;
- Piso: Antiderrapante, superfície sem desnível;
Evitar piso molhado;
Área Interna:
- Piso: Antiderrapante, evitar degraus;
Tapetes: de cerdas baixas;
usar ventosa, fita adesiva para fixação;
- Iluminação: todos os cômodos devem ser bem iluminados, preferência para o uso de lâmpadas fluorescentes;
Outras: Cortinas e paredes claras favorecem uma boa iluminação;
Interruptores: na altura dos ombros;
Corredores: uso de corrimão continuo;
- Portas: 80 cm de largura (mínimo);
Maçanetas tipo alavanca;
Chave extra de segurança;
- Escadas: Degraus do mesmo tamanho;
Uso de faixas antiderrapantes nos degraus;
Sinalize o inicio e final da escada em cor diferente;
- Cozinha: Armários na altura do alcance manual;
Fogão e Pia próximos - evita deslocamentos desnecessários;
Fogão – manter a tampa sempre aberta;
- Quarto: Colchão deve ser mais denso;
Evite muitos travesseiros;
Mantenha o lençol ou cobertor entre o colchão e a cama;
- Banheiro: Barras de apoio junto ao vaso sanitário e no box;
Acionador de descarga em alavanca – evita esforço;
Box: largura mínima 95 cm;
Torneira: com alavanca, sensor, ...
Outras dicas:
Relógio: Números maiores e cores contrastantes;
Local de fácil visualização;
Telefone: Números grandes, volume alto;
Instalar mais de um aparelho pela casa;
Manter números de emergência ao alcance;
Remédios: Utilizar recipiente com divisão e identificação;
Lembretes: Utilize um painel em local de fácil visualização;
Importante: Não tenha pressa para realizar uma atividade.
Evitar:
- Utilizar: maçanetas, paredes ou moveis como apoio para caminhar;
- Fios soltos;
Fonte:
Cartilha para Acessibilidade Ambiental:orientações ilustradas para domicílios de pessoas idosas
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Autoras: Maria Luísa Emmel e Luiza Paganelli
http://issuu.com/werterastolfi/docs/cartilha_para_acessibilidade_ambiental__emmel_e_pa?e=6713196/1971798
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