Instituída pela Portaria nº 3.088, de 2011, a RAPS reforça a Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na Lei 10.216/01, na busca pela consolidação de um modelo de saúde mental com base comunitária.
Data: 4, 5 e 6/Dezembro/2013
Local: Expotrade Convention Center
Pinhais, região metropolitana de Curitiba/ PR
Objetivo:
- O fortalecimento da RAPS, reunindo todos os pontos de atenção e
serviços da rede, usuários, familiares e parceiros.
Meta:
- Ofertar um espaço de
interação, troca, apoio e articulação entre os diversos atores institucionais e
comunitários que compõem a RAPS,
- Fortalecer as redes e os colegiados
regionais e estimulando a realização de encontros regionais.
- Propiciar a troca de experiências locais e ofertar visibilidade às boas práticas
de implementação e consolidação da Rede.
PARTICIPAÇÃO:
- A Dra. Almerize Leite, terapeuta ocupacional e membro da Abrato-SC em conjunto como a Dra. Anelise Dallgnolo contribuíram com as discussões do 1º Encontro de RAPS através da apresentação do trabalho que vem sendo desenvolvido na Regional do Fátima em Joinville/SC sob a denominação:
"Projeto saúde mental: um olhar no território, inclusão social
e cidadania através da Terapia Ocupacional"
Texto na integra do Banner:
"saúde mental: um olhar no território, inclusão social e cidadania através da Terapia Ocupacional"
LEITE, Almerize Verônica
DALLAGNOLO, Anelise
"saúde mental: um olhar no território, inclusão social e cidadania através da Terapia Ocupacional"
LEITE, Almerize Verônica
DALLAGNOLO,
A equipe de Saúde Mental da Regional Fátima de Joinville-SC e a equipe laranja do, como para a ampliação das atividades terapêuticas nos anos seguintes. Buscamos a participação em editais da cultura no município e no Ministério da Saúde, sendo os projetos contemplados três vezes e com essa verba estão sendo mantidas as oficinas até o momento. Nos anos seguintes ampliaram-se para outras atividades como: pintura em Centro de Atenção Diária-CAPS II implantam em 2009, o projeto Saúde Mental: Um Olhar no Território, Inclusão Social e Cidadania, com o objetivo de criar uma rede integrada de atenção em saúde mental no território. A Regional de Saúde Fátima é composta por quatro Unidades Básicas de Saúde-UBS que tem sob seu cuidado uma população de 74.000 hab, e conta com a cobertura da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde-ACS. Uma das ações deste projeto é a Oficina Terapêutica, que tem como proposta ser um espaço de convivência, inclusão social e continuidade de cuidados para as pessoas com transtorno mental, priorizando os graves/crônicos. Em 2010 firmaram-se parcerias com a Associação de Moradores, Igreja Católica e as Pastorais Social e da Criança, iniciando as Oficinas Terapêuticas no território, ou seja, em locais próximos às moradias dos usuários, sob responsabilidade e execução do profissional de terapia ocupacional, com apoio dos agentes comunitários de saúde e voluntários. Iniciaram-se quatro oficinas, uma em cada Unidade Básica de Saúde, com a média de 20 participantes, utilizando como ferramenta terapêutica, o “fuxico”, nas quais algumas peças eram vendidas tanto para a manutenção das oficinastela, bordados e outros. Dentro dos desafios a serem enfrentados pelas oficinas, temos: a manutenção dos espaços comunitários através de parcerias; estas passem a ser autossuficientes com a venda de produtos; manter a participação ativa dos ACS junto ao terapeuta ocupacional e aumentar a participação dos usuários com transtorno mental grave/crônico para a continuidade de seus cuidados. Identificamos que por serem espaços próximos à residência e com a participação aberta à comunidade, as oficinas favorecem a inclusão social e a diminuição de estigmas em relação ao transtorno mental, bem como ainda, tem a função de continuar o cuidado após alta do CAPS II. Os encontros semanais possibilitam a construção de laços sociais, evitando internações psiquiátricas e fortalecendo vínculos, os usuários se sentem à vontade para falar de seus sofrimentos e desejos. Nas rodas de conversa também são apresentadas sugestões de atividades nas quais os usuários decidem o que desejam realizar. No momento, estão confeccionando patchwork e artigos decorativos.
Fontes: Dra Almerize Leite
Ministério da Saúde
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