CLATO tem nova diretoria
A eleição ocorreu ao
longo do XI Congresso Latino-Americano de Terapia Ocupacional (Out/2015)
realizado na cidade de San José de Costa Rica onde a terapeuta ocupacional
Luciana Gaelzer Wertheimer (RS/BR), assumiu a presidência da Confederação
Latino-Americana de Terapia Ocupacional, para a gestão 2015-2017. Em paralelo
aconteceu o III Congresso Nacional de Terapia Ocupacional (Costa Rica) e os
Encontros de Docentes e de Estudantes.
Abrato-SC: Agradecemos por compartilhar as
novidades sobre a Terapia Ocupacional no âmbito da América Latina e aproveitamos
para parabeniza-la pelo desprendimento ao assumir o desafio de presidir a
Confederação Latino-Americana de Terapia Ocupacional – CLATO, pelos próximos
dois anos.
Qual foi o fator
determinante para assumir tal desafio?
Luciana Werthaimer:
A possibilidade de proporcionar aos profissionais terapeutas ocupacionais
intercâmbio de conhecimentos e prática profissionais, nas mais diversas
realidades latino-americanas.
Abrato-SC: Como esta composta à
diretoria da CLATO?
Luciana Werthaimer:
Está composta da seguinte forma:
Maria Dulcelina
Costa Rivera Valverde (Costa Rica) – secretária
Efrain Otero
(Panamá) – tesouraria
Laura Raquel Perez
(Argentina) – vice-presidente
Luciana Werthaimer
(Brasil) – presidente
Abrato-SC: Quais são as metas prioritárias para esta gestão?
Luciana Werthaimer:
Resolvemos trabalhar tendo os seguintes eixos, divididos em grupos de trabalho,
composto por todos os delegados, sejam estes efetivos ou suplentes:
1. Construção da
página web;
2. Construção de uma
revista eletrônica;
3. Planejamento e
Construção do próximo Congresso;
4. Investigação das
equivalências para o exercício profissional e prática profissional.
Abrato-SC: Quais foram as principais
atividades desenvolvidas pela CLATO ao longo do Congresso?
Luciana Werthaimer:
Uma das tarefas realizadas durante os três (3) dias de reunião CLATO, foi á revisão do Estatuto e incorporação de novos artigos com vistas a dar conta de
pontos que não estavam contemplados pelo antigo estatuto, tais como:
- os próximos
Congressos Latino-Americanos, aconteceram a cada três (3) anos, ou seja, em
2020 (ainda sem sede acordada);
- novas categorias
de associados, o acordo de mudança da nova sede CLATO para outro país e não
mais na Venezuela, pelas dificuldades políticas que se encontra o país;
Importante salientar
que neste ano, incorporamos a CLATO:
Panamá e Porto Rico como membro pleno,
Uruguai,
Paraguai e Equador: membros temporários, ou seja, em processo de incorporação.
E
os países como Bolívia, El Salvador e Cuba,
deverão ser trabalhados para
possível incorporação ainda durante
estes dois anos de gestão.
Abrato-SC: No Brasil a Terapia Ocupacional tem
o seu reconhecimento formal e estruturado, mas ainda enfrentamos inúmeras
dificuldades, seja na inserção do profissional no mercado de trabalho, na
elaboração e manutenção das políticas públicas, sem falar nos aspectos
específicos da legislação da profissão. Isto é evidenciado no levantamento dos
últimos dez anos da legislação, apresentado no livro “Terapia Ocupacional:
Vivências de Santa Catarina 2 volume, pela terapeuta ocupacional Lyz Antunes.
Como a Terapia
Ocupacional tem se estruturado e vem se desenvolvendo nos demais países da
América Latina?
Luciana Werthaimer:
Nas mais diversas formas, falar em América Latina é também pensarmos nas mais
diversas singularidades do exercício profissional. Temos alguns países com um
caminho já estruturado enquanto profissão e outros ainda em andamento, e por isto
a necessidade de um órgão que possa dialogar com estas diversidades e
estabelecer auxilio a partir de suas realidades.
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