domingo, 20 de dezembro de 2015

CONFEDERAÇÃO LATINO-AMERICANA DE TERAPIA OCUPACIONAL

CLATO tem nova diretoria

A eleição ocorreu ao longo do XI Congresso Latino-Americano de Terapia Ocupacional (Out/2015) realizado na cidade de San José de Costa Rica onde a terapeuta ocupacional Luciana Gaelzer Wertheimer (RS/BR), assumiu a presidência da Confederação Latino-Americana de Terapia Ocupacional, para a gestão 2015-2017. Em paralelo aconteceu o III Congresso Nacional de Terapia Ocupacional (Costa Rica) e os Encontros de Docentes e de Estudantes.


Abrato-SC: Agradecemos por compartilhar as novidades sobre a Terapia Ocupacional no âmbito da América Latina e aproveitamos para parabeniza-la pelo desprendimento ao assumir o desafio de presidir a Confederação Latino-Americana de Terapia Ocupacional – CLATO, pelos próximos dois anos.

Qual foi o fator determinante para assumir tal desafio?

Luciana Werthaimer: A possibilidade de proporcionar aos profissionais terapeutas ocupacionais intercâmbio de conhecimentos e prática profissionais, nas mais diversas realidades latino-americanas.


Abrato-SC: Como esta composta à diretoria da CLATO?

Luciana Werthaimer: Está composta da seguinte forma:
Maria Dulcelina Costa Rivera Valverde (Costa Rica) – secretária
Efrain Otero (Panamá) – tesouraria
Laura Raquel Perez (Argentina) – vice-presidente
Luciana Werthaimer (Brasil) – presidente


Abrato-SC: Quais são as metas prioritárias para esta gestão?

Luciana Werthaimer: Resolvemos trabalhar tendo os seguintes eixos, divididos em grupos de trabalho, composto por todos os delegados, sejam estes efetivos ou suplentes:

1. Construção da página web;
2. Construção de uma revista eletrônica;
3. Planejamento e Construção do próximo Congresso;
4. Investigação das equivalências para o exercício profissional e prática profissional.


Abrato-SC: Quais foram as principais atividades desenvolvidas pela CLATO ao longo do Congresso?

Luciana Werthaimer: Uma das tarefas realizadas durante os três (3) dias de reunião CLATO, foi á revisão do Estatuto e incorporação de novos artigos com vistas a dar conta de pontos que não estavam contemplados pelo antigo estatuto, tais como:

- os próximos Congressos Latino-Americanos, aconteceram a cada três (3) anos, ou seja, em 2020 (ainda sem sede acordada);
- novas categorias de associados, o acordo de mudança da nova sede CLATO para outro país e não mais na Venezuela, pelas dificuldades políticas que se encontra o país;

Importante salientar que neste ano, incorporamos a CLATO:

Panamá e Porto Rico como membro pleno,
  
Uruguai, Paraguai e Equador: membros temporários, ou seja, em processo de incorporação.
  
E os países como Bolívia, El Salvador e Cuba, 
deverão ser trabalhados para possível incorporação ainda durante 
estes dois anos de gestão.  


Abrato-SC: No Brasil a Terapia Ocupacional tem o seu reconhecimento formal e estruturado, mas ainda enfrentamos inúmeras dificuldades, seja na inserção do profissional no mercado de trabalho, na elaboração e manutenção das políticas públicas, sem falar nos aspectos específicos da legislação da profissão. Isto é evidenciado no levantamento dos últimos dez anos da legislação, apresentado no livro “Terapia Ocupacional: Vivências de Santa Catarina 2 volume, pela terapeuta ocupacional Lyz Antunes.

Como a Terapia Ocupacional tem se estruturado e vem se desenvolvendo nos demais países da América Latina?

Luciana Werthaimer: Nas mais diversas formas, falar em América Latina é também pensarmos nas mais diversas singularidades do exercício profissional. Temos alguns países com um caminho já estruturado enquanto profissão e outros ainda em andamento, e por isto a necessidade de um órgão que possa dialogar com estas diversidades e estabelecer auxilio a partir de suas realidades.


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