domingo, 10 de junho de 2012

Denise Barros recebe Prêmio África-Brasil/2012

PRÊMIO ÁFRICA-BRASIL

Criado para homenagear personalidades, empresas e governos que se destacaram com projetos e ações sociais que contribuíram para o desenvolvimento humano, social-sustentável beneficiando a inclusão social dos afros descendentes. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 29 de maio em comemoração ao Dia da Luta pelas Independências da África- instituído pela Organização das Nações Unidas - ONU, em 1972.

CENTRO CULTURAL AFRICANO

É uma organização sem fins lucrativos, fundado em 1999, pelo nigeriano Otunba(rei) Adekunle Aderonmu, com a missão de fortalecer o intercambio entre o Brasil e a África, valorizar a solidariedade, a ética, a esperança, o talento,o respeito, além de manter viva as tradições culturais africanas e afrodescendentes, contribuindo assim

para o desenvolvimento do patrimônio oral,material e imaterial da humanidade, segundo a UNESCO.

DRA DENISE BARROS

É docente, pesquisadora, terapeuta ocupacional e antropóloga, atualmente exerce suas atividades profissionais na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Realizou pesquisas sobre o tratamento social e a percepção da loucura, a migração, o turismo e as práticas religiosas (ancestralidade e Islã), tendo como campo a sociedade Dogon, na República do Mali onde tem realizado estudos desde 1993. A partir de 2010, a pesquisadora realiza estudos sobre mobilidade de pessoas no continente africano, notadamente entre o oeste e o norte da África com estudos de campo no Mali, Burquina Faso e no Egito. Recebeu em 2005, terceiro lugar do prêmio Jabuti por seu livro "Itinerários da loucura em territórios Dogon" que sai em francês em outubro de 2012 pela editora senegalesa, a PanAfrica. No Brasil, trabalha sobre grupos sociais em processo de rupturas de redes sociais no contexto da terapia ocupacional social e permanece empenhada em desenvolver iniciativas culturais, de pesquisa e de ensino voltados para o melhor conhecimento das sociedades e culturas africanas no Brasil.

Fonte: Fátima Corrêa Oliver, docente da USP.

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